*com contribuição de Edvânia Caetano
“Tudo Termina”. Dessa forma a Warner Bros. anunciava o fim de uma das sagas mais lucrativas da história do cinema. E perceba que o estúdio ainda esticou esse final dividindo o último capítulo em dois filmes. Porém o fim chegou e no dia 15 de julho de 2011 Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2 estreava nos cinemas de todo o mundo fechando de forma épica a cinessérie iniciada em 2001.
Se em Relíquias da Morte – Parte 1 David Yates preparou todo o terreno para a conclusão da saga, na Parte 2 ele não decepciona. E veja que os riscos assumidos foram grandes. Como atender ou superar as expectativas criadas ao longo de quase uma década e levar aos cinemas o desfecho de um dos maiores fenômenos literários dos últimos tempos? David Yates vem desde A Ordem da Fênix (2007), quinto filme da série, assumindo a responsabilidade de concluir o trabalho que outros diretores como Chris Columbus (A Pedra Filosofal, 2001 e A Câmara Secreta, 2002), Alfonso Cuarón (O Prisioneiro de Azkaban, 2004) e Mike Newell (O Cálice de Fogo, 2005) se dedicaram. Quanto ao filme, ele corresponde ao – não – desejo de ver a série terminada, agradando ao público.