Em Alexandria, Alejandro Amenábar nos mostra a faceta do fanatismo que se encontra em toda e qualquer religião, não importando o contexto e a época. O interessante é mostrar uma realidade diferente daquelas que estamos acostumados a ver nas aulas de História: a perseguição aos cristãos. No filme, vemos o outro lado, dos cristãos que foram implacáveis com os pagãos na expansão do cristianismo.
No entanto o filme mostra o cristianismo como uma religião de escravos e desprotegidos, mas sabemos que não apenas foi assim. As discussões sobre religião pontuam o filme. Num primeiro momento são os conflitos entre cristãos e pagãos, noutro são cristãos contra judeus. Os conflitos não param... até hoje.
Rachel Weisz dá vida a filósofa/astrônoma Hipátia que na época exercia uma profissão tão distante a realidade das mulheres tendo conquistado uma cadeira no museu.
Amenábar destaca as cenas de conflito com tomadas aéreas, em alguns momentos as imagens são feitas mostrando o planeta pontuando a mensagem que o filme procura construir: aqui de baixo somos diferentes, mas visto de cima somos todos iguais. "Somos todos irmãos".
Direção: Alejandro Amenábar
Produção: Álvaro Augustín, Fernando Bovaira, Simón de Santiago, José Luis Escolar, Jaime Ortiz de Artiñano
Roteiro: Alejandro Amenábar, Mateo Gil
Estúdio: Newmarket Films
Música: Dario Marianelli
Figurino: Gabriella Pescucci
Fotografia: Xavi Giménez
Edição: Nacho Ruiz Capillas
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